terça-feira, 12 de agosto de 2008
China, do Socialismo ao Capitalismo.
Entre os países que compunha o antigo socialismo a China é o único que tem alcançado altos níveis de desenvolvimento, após a abertura econômica a China tem acentuado suas relações comerciais, isso deu início a partir de 1970.
Hoje o ideal chinês não mais se vincula ao socialismo e sim ao desejo de se tornar uma potência mundial no século XXI, e poder superar o seu eterno rival na Ásia, o Japão.
Um breve Histórico Um grande movimento guerrilheiro de base camponesa, liderado por Mao Tse Tung instaurou o regime socialista a partir de 1952, com isso passou a ser uma república popular de economia planificada.
Em 1960 o país passa a ter relações de apoio com a União Soviética, para desenvolver o setor industrial, nessa mesma década a China deixou um pouco de lado a atividade industrial se voltando totalmente para a agricultura.
A partir de 1970 houve uma retomada total da atividade industrial, com elevados investimentos nas indústrias de grande porte, doravante houve uma abertura do comércio exterior, gerando saldos positivos na balança comercial, incremento turístico e investimentos em novas tecnologias, com isso a China busca se transformar em uma grande potência.
A China atual
Em 1980 a China entrou em um período de intenso crescimento econômico, o governo chinês ofereceu incentivos para instalação de indústrias estrangeiras. As exportações chinesas saltaram de 3,6 bilhões de dólares em 1978 para mais de 250 bilhões de dólares em 2004, tal crescimento provocou problemas comuns aos países capitalistas como desigualdade social, desemprego e aumento da pobreza, outro problema são as disparidades regionais na quais determinadas regiões da China se tornaram mais desenvolvidas e industrializadas do que outras.
Hoje a China é o país mais industrializado do sul, lugar que era ocupado pelo Brasil nos anos 80, e pode se tornar uma das maiores potências econômica, política e militar do mundo.
Apesar de ocupar o sexto lugar na economia mundial, devido à densidade demográfica tão elevada 1,3 bilhões de habitantes, os indicadores sociais se assemelham ao dos países do sul, a renda per capita (960 dólares) é baixa, sua população passa por problemas como: desnutrição, grande número da população vive no campo e há elevado índice de mortalidade infantil.
Por Eduardo de FreitasGraduado em GeografiaEquipe Brasil Escola
Hoje o ideal chinês não mais se vincula ao socialismo e sim ao desejo de se tornar uma potência mundial no século XXI, e poder superar o seu eterno rival na Ásia, o Japão.
Um breve Histórico Um grande movimento guerrilheiro de base camponesa, liderado por Mao Tse Tung instaurou o regime socialista a partir de 1952, com isso passou a ser uma república popular de economia planificada.
Em 1960 o país passa a ter relações de apoio com a União Soviética, para desenvolver o setor industrial, nessa mesma década a China deixou um pouco de lado a atividade industrial se voltando totalmente para a agricultura.
A partir de 1970 houve uma retomada total da atividade industrial, com elevados investimentos nas indústrias de grande porte, doravante houve uma abertura do comércio exterior, gerando saldos positivos na balança comercial, incremento turístico e investimentos em novas tecnologias, com isso a China busca se transformar em uma grande potência.
A China atual
Em 1980 a China entrou em um período de intenso crescimento econômico, o governo chinês ofereceu incentivos para instalação de indústrias estrangeiras. As exportações chinesas saltaram de 3,6 bilhões de dólares em 1978 para mais de 250 bilhões de dólares em 2004, tal crescimento provocou problemas comuns aos países capitalistas como desigualdade social, desemprego e aumento da pobreza, outro problema são as disparidades regionais na quais determinadas regiões da China se tornaram mais desenvolvidas e industrializadas do que outras.
Hoje a China é o país mais industrializado do sul, lugar que era ocupado pelo Brasil nos anos 80, e pode se tornar uma das maiores potências econômica, política e militar do mundo.
Apesar de ocupar o sexto lugar na economia mundial, devido à densidade demográfica tão elevada 1,3 bilhões de habitantes, os indicadores sociais se assemelham ao dos países do sul, a renda per capita (960 dólares) é baixa, sua população passa por problemas como: desnutrição, grande número da população vive no campo e há elevado índice de mortalidade infantil.
Por Eduardo de FreitasGraduado em GeografiaEquipe Brasil Escola
Transposição do Rio São Francisco.
Transposição do Rio São Francisco
A realidade hídrica, principalmente nos aspectos atinentes à oferta e uso das águas, é tema que, historicamente, tem marcado o debate sobre o Semi-árido. Essas preocupações têm sido enfocadas nos estudos da Fundação Joaquim Nabuco nos últimos anos e os esforços de seus pesquisadores vêm-se concentrando na busca da compreensão da relação existente entre o solo, a água e as plantas e sua importância para a população.
Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real.
O presente documento trata de uma coletânea, em ordem cronológica, dos textos sobre a Transposição do Rio São Francisco elaborados pelo pesquisador João Suassuna na última década, representando a sua contribuição à hidrologia nordestina, com a discussão do assunto através da fundamentação em fatos concretos, com alternativas e soluções em torno de questões que ainda se arrastam no esquecimento e, quiçá, na ignorância do povo, tudo no contexto do Brasil real.
Existindo o alerta às limitações do rio São Francisco para o atendimento à navegação, geração de energia, irrigação e abastecimento das populações sedentas do Nordeste, torna-se evidente a necessidade da realização de um planejamento hidráulico em sua bacia hidrográfica, de forma a possibilitar as subtrações volumétricas pretendidas.
Finalmente, com a divulgação desse trabalho, a Fundação Joaquim Nabuco não poderá vir a ser acusada, no futuro, de ser omissa perante os problemas que por ventura venham a existir com a transposição do São Francisco nos moldes atualmente previstos. Esse assunto é considerado por todos como de extrema importância para os desígnios da região.
A realidade hídrica, principalmente nos aspectos atinentes à oferta e uso das águas, é tema que, historicamente, tem marcado o debate sobre o Semi-árido. Essas preocupações têm sido enfocadas nos estudos da Fundação Joaquim Nabuco nos últimos anos e os esforços de seus pesquisadores vêm-se concentrando na busca da compreensão da relação existente entre o solo, a água e as plantas e sua importância para a população.
Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real.
O presente documento trata de uma coletânea, em ordem cronológica, dos textos sobre a Transposição do Rio São Francisco elaborados pelo pesquisador João Suassuna na última década, representando a sua contribuição à hidrologia nordestina, com a discussão do assunto através da fundamentação em fatos concretos, com alternativas e soluções em torno de questões que ainda se arrastam no esquecimento e, quiçá, na ignorância do povo, tudo no contexto do Brasil real.
Existindo o alerta às limitações do rio São Francisco para o atendimento à navegação, geração de energia, irrigação e abastecimento das populações sedentas do Nordeste, torna-se evidente a necessidade da realização de um planejamento hidráulico em sua bacia hidrográfica, de forma a possibilitar as subtrações volumétricas pretendidas.
Finalmente, com a divulgação desse trabalho, a Fundação Joaquim Nabuco não poderá vir a ser acusada, no futuro, de ser omissa perante os problemas que por ventura venham a existir com a transposição do São Francisco nos moldes atualmente previstos. Esse assunto é considerado por todos como de extrema importância para os desígnios da região.
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