quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


Movimento Rastafari

Rastafari é um movimento religioso que prega o retorno dos negros à terra natal de seus antepassados, a África.
Este movimento proclama Haile Selassie I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (algo do que os abraamicos chamam de Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da trindade sagrada o Messias prometido. O nome Rastafari tem sua origem em Ras (príncipe ou cabeça) Tafari Makonnen, o nome de Haile Selassie I antes de sua coroação.
O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 30, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassie como o único monarca Africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e o conquistador do Leão de Judá, que foram dados pela Igreja Ortodoxa etíope, que existe há muito tempo e não tem relação com a Católica.
Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de idéias religiosas, vide a Guerra de Canudos e Guerra do Contestado, as quais tiveram seus respectivos líderes messiânicos.
Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da "erva", aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador Jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.
O movimento é algumas vezes chamado Rastafarianismo, porém alguns Rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que "ismo" é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas.
O movimento Rastafari se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do Reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de Reggae jamaicano Bob Marley. Em 2000 haviam aproximadamente 1.000.000 de seguidores do Rastafari pelo mundo, segundo uma pesquisa, mas é algo realmente difícil de saber, pois muitos vivem longe da civilização. Por volta de 10% dos jamaicanos se identificam com Rastafaris. Muitos dos Rastafaris são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares de Levítico e Deuteronômio no Velho Testamento.
O encorajamento de Marcus Garvey aos negros terem orgulho de si mesmos e de sua herança africana inspiraram Rastas a abraçar todas as coisas africanas. Eles eram ensinados que haviam sofrido lavagem cerebral para negar todas as coisas negras e da África, um exemplo é o porque que não te ensinam sobre a Antiga Nação Etíope que derrotou os italianos 2 vezes e foi a única nação livre na África desde sempre. Eles mudaram sua própria imagem que era a que os brancos faziam deles, como primitivos e saídos das selvas para um desafiador movimento pela cultura africana que agora é considerada como roubada deles, quando foram retirados da África por navios negreiros. Estar próximo a natureza e da savana africana e seus leões, em espírito se não fisicamente, é primordial pelo conceito que eles tem da cultura africana.
Viver próximo e fazer parte da natureza é visto como africano. Esta aproximação africana com a natureza é vista nos dreadlocks, Ganja, e comida fresca, e em todos os aspectos da vida Rasta. Eles desdenham a aproximação da sociedade moderna com o estilo de vida artificial e excessivamente objetivo, renegando a subjetividade a um papel sem qualquer importância.
Rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, quando os Rastas olham a vida de dentro, olhando para fora, e todo Rasta tem de encontrar sua própria verdade.
Outro importante identificador da Afrocentricidade é a identificação com as cores verde, dourado, e vermelho, representantativas da bandeira da Etiópia. Elas são o símbolo do movimento Rastafari, e da lealdade dos Rastas a Haile Selassie, a Etiópia e a África acima de qualquer outra nação moderna onde eles possivelmente vivem. Estas cores são freqüentemente vistas em roupas e decorações. O Vermelho representa o sangue dos mártires, o verde representa a vegetação da África enquanto o dourado representa a riqueza e a prosperidade que a África tem a oferecer.
Muitos Rastafaris aprendem a língua amárica, que eles consideram ser sua língua original, uma vez que esta é a língua de Haile Selassie I, e para identificá-los como etíopes; porém na prática eles continuam a falar sua língua nativa, geralmente o inglês, mas diferenciado, o falado na jamaica (patois). Há músicas de reggae escritas em amharic.

Psicodália 2009



Festa Rock & Roll durante o carnaval 2009.

Turismo no Paraná.


Conheça a Serra do Mar pelos trilhos!


O trem faz curvas bem fechadas. Praticamente cola nos paredões de pedra e na Mata Atlântica. Até que, de repente, acontece: por alguns instantes, ele parece ficar solto no ar, e todos prendem a respiração. Assim é a passagem do Viaduto Carvalho, que, por ser apoiado num rochedo, desaparece sob os trilhos da ferrovia.
A viagem de trem entre Curitiba e Paranaguá provoca arrepios desde 1885, quando foi inaugurada visando a integração entre a capital e o litoral paranaenses. Na época, causava ainda mais calafrios, com a lembrança de que mais de 4 000 operários morreram durante os cinco anos de sua construção. A obra foi mesmo ousada: são catorze túneis, trinta pontes e viadutos. Desativada durante algumas décadas, a ferrovia foi retomada no final dos anos 90 com passeios turísticos. São dois trens diferentes: o convencional, com classe econômica e turística e um camarote para seis pessoas, e a litorina, trem com grandes janelas panorâmicas, ar-condicionado e serviço de bordo, que inclui bebidas e lanches. Vale a pena investir num passeio na litorina para curtir a vista espetacular.

O carro faz parte da nossa vida !


Carro movido a energia solar..


Dar a volta ao mundo para promover a tecnologia ecologicamente correta!!


Volta ao mundo em 52 mil km só com energia solar
Visionário divulga a energia solar pelo mundo com automóvel que utiliza placas solares acopladas a um trailer


Texto: Rodrigo Samy Fotos: Divulgação
(10-12-08)

Volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne (Jules Verne), já era um sonho. Imagine só então percorrer 52.086 km, passando por 38 países, com um automóvel movido a energia solar? Pois é, este sonho se tornou realidade para Louis Palmer, que saiu da Suíça, em julho de 2007, e até ontem estava na Polônia, há cerca de 2 mil km de casa. Segundo o seu blog “taxisolar.com”, até o Natal Palmer pretende estar em casa. Duvida se ele irá conseguir? Não convém. Afinal, depois de um ano e meio ele conseguiu passar pelos locais mais inusitados do planeta. O grande segredo do sucesso de Palmer está em um carro que puxa um trailer de 6 m² coberto por placas solares e baterias, que, se carregadas diariamente, dão autonomia ao carro de 15 mil km por ano.Se a luz solar não estiver disponível, Palmer consegue rodar 400 km se mantiver a velocidade média de 90 km/h. Mesmo que a energia total acabasse, o dono do projeto esbanja energia dizendo que, com um dólar de “tomada”, ele consegue rodar 160 km. O peso do automóvel ecológico não é absurdo: no total, o táxi e a carreta pesam 750 kg.Para divulgar a energia natural ao mundo, Palmer construiu seu veículo com base em um táxi para levar personalidades mundiais. Louis Palmer queria que seu projeto entrasse em uma linha de produção, mas o valor do projeto ainda é alto: €10 mil a unidade, sendo que o trailer mágico custa €4 mil.