Presidente da Rússia diz que Moscou não teme nova Guerra Fria
O presidente russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira que a Rússia não teme uma nova Guerra Fria com o Ocidente, após anunciar que o Kremlin reconheceu a independência das regiões separatistas da Abkházia e da Ossétia do Sul, que ficam em território georgiano.
"Não temos medo de nada, nem sequer da perspectiva de uma 'Guerra Fria', mas não a queremos", disse o líder do Kremlin, em entrevista ao canal de televisão em inglês "Russia Today".
"Nesta situação, tudo depende da postura de nossos parceiros da comunidade mundial. Se querem manter boas relações com a Rússia, compreenderão os motivos de nossa decisão. Mas, se optarem pelo confronto, pois bem, vivemos diversas situações, também viveremos esta", disse o chefe do Kremlin.
Ao justificar sua decisão de reconhecer as regiões georgianas, Medvedev citou a independência de Kosovo (ex-Província sérvia), aceita por dezenas de países do Ocidente em fevereiro deste ano, apesar dos protestos da Sérvia e da Rússia, que tinha advertido que o precedente "abria a caixa de Pandora".
"Diziam que Kosovo era um caso especial, mas cada caso é especial por sua natureza. Kosovo, Ossétia do Sul, Abkházia, todas têm uma situação especial", disse o líder russo.
Reconhecimento
Em clara afronta aos Estados Unidos, Medvedev anunciou sua decisão apoiado no Parlamento russo, que um dia antes aprovou, por unanimidade, uma moção para o reconhecimento das duas Províncias georgianas.
A decisão de Moscou, que ignora os apelos do Ocidente para Moscou apoiar a integridade territorial da Geórgia, foi duramente condenada pelos Estados Unidos, União Européia e Otan (Organização para o Tratado do Atlântico-Norte).
A região vive sob forte tensão desde o início do mês, quando a Geórgia, que é aliada dos EUA, enviou tropas para retomar o controle sobre a Ossétia do Sul, região separatista que declarou independência no começo dos anos 1990.
Moscou reagiu à ofensiva porque apóia o pequeno território e mantêm forças de paz na região. Rússia e Geórgia assinaram um cessar-fogo, intermediado pela França, mas desde o início dos conflitos vivem sob tensão. Líderes de vários países já fizeram apelos pela paz e pelo compromisso russo com a integridade territorial da Geórgia.
A Abkházia também declarou a independência unilateral no início dos anos 90 e já demonstrou vontade de se juntar ao território russo. Os auto-proclamados presidentes das duas regiões se reuniram com Medvedev em meio aos conflitos.
Reação
O presidente George W. Bush condenou a Rússia e afirmou que o Kremlin deve "reconsiderar" sua "irresponsável decisão" de reconhecer a independência das duas regiões separatistas.
"Os Estados Unidos condenam a decisão do presidente russo de reconhecer a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia. A atitude da Rússia só agrava as tensões e complica as negociações diplomáticas" para resolver o conflito, disse Bush em comunicado divulgado em seu rancho no Estado do Texas.
A Comissão Européia (braço Executivo da União Européia) também condenou "fortemente" a Rússia e declarou que "compartilha e apóia totalmente" as declarações da Presidência francesa, que um pouco antes lamentaram a determinação das autoridades russas.
A UE destacou que a integridade, soberania e independência da Geórgia estão reconhecidas pela Carta das Nações Unidas, pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e pala Ata Final da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Mas a voz mais dura foi a do secretário-geral da Otan, De Hoop Scheffer, disse que a atitude representa uma "violação direta a várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a integridade territorial da Geórgia. "Resoluções que a própria Rússia apoiou", lembrou o secretário-geral em um comunicado.
Jaap de Hoop Scheffer destacou que a Otan "apóia firmemente a soberania e a integridade territorial da Geórgia" e fez um alerta ao governo de Medvedev para que respeite esses princípios. "As ações da Rússia nas últimas semanas colocam em dúvida o compromisso da Rússia com a paz e a segurança no Cáucaso", disse o secretário-geral.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Dubai é a maior cidade e emirado dos Emirados Árabes Unidos. É a capital do emirado de mesmo nome. Tem cerca de 1.570.000 habitantes. Pertenceu a Abu Dhabi até 1833. Diz-se que Dubai possui 30% dos guindastes de construção do mundo.
Com a esperança de virar ícone mundial, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, atual centro do comércio e do turismo da rica região do petróleo no Oriente, está determinada a fazer com que o 1 milhão de moradores e os 6 milhões de turistas que a visitam tenham de tudo e um pouco mais.
Diversão
Com localização privilegiada para turismo e lazer no Oriente Médio, Dubai também tem uma fantástica vida noturna e o anoitecer oferece maravilhas que atende a todos os gostos mundiais. De karaokê a dança do ventre, salsa a clubes de comédia. Pubs irlandeses onde se pode dançar a noite toda nas últimas batidas de house, garage, hip hop e Rhythm & Blue. Deixe-se levar pela onda de glamour e vitalidade que é Dubai.
O petróleo representa apenas 3% da economia e o turismo 33% (sendo o mais atuante). Crescimento do PIB em torno de 19% (mais que o dobro da China).
História
Originalmente uma aldeia de pescadores e coletores de pérolas existente há séculos na baía da Dubai, a cidade moderna data da década de 1830, quando a tribo Bani Yas, da família dos Al-Maktoum ali se instalou e recusou obediência a Abu Dhabi. Os xeiques seguintes estimularam os contatos com os estrangeiros, especialmente britânicos, enquanto Dubai tornava-se um porto de escala.
População
Aspecto de Dubai - a avenida Sheikh Zayed Road
A população nativa de Dubai é minoritária. Mais de três quartos dos habitantes da cidade são originários de outros países, em especial, do sul da Ásia e das Filipinas.
O idioma oficial é o árabe. O inglês é ensinado nas escolas e amplamente utilizado.
A religião oficial é o Islam, havendo também templos hindus e cristãos.
Economia
Ao contrário dos demais Emirados Árabes Unidos, a economia de Dubai não se baseia primordialmente na exploração do petróleo. Apenas 7% da renda do emirado é obtida dessa fonte. A maior parte dos recursos provêm da Zona Franca Jebel Ali, onde se localiza o porto de Dubai (o 13° mais movimentado do mundo) e empresas multinacionais que gozam de vantajosas isenções comerciais e fiscais. As atividades relacionadas ao turismo também têm aumentado sua participação na economia. Os dados mais atualizados dizem que um terço das gruas do mundo estão em Dubai.
Dubai
11/10/2007 - 10h08
Emirados Árabes: Dubai vira paraíso de arquitetos e endinheirados
JULIO ABRAMCZYK da Folha de S.Paulo, em Dubai
Dubai é um paraíso no deserto para os arquitetos. Dinheiro para projetos arrojados não falta. A cidade é quase toda um imenso canteiro de obras --veja quais são os pontos de visita obrigatórios.
Entrecortada por amplas avenidas, Dubai é um dos sete emirados árabes reunidos desde 1971, dois anos após a descoberta de petróleo na região. Um emirado é um Estado governado por um emir, título dos soberanos muçulmanos.
Ahmed Jadallah/Reuters
Cena insólita em Dubai mostra homens com camelos e edifícios em construção ao fundo
Com a riqueza do petróleo (previsto para esgotar nos próximos anos), os dirigentes estão fazendo do antigo e modesto posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio.
Construíram e financiaram a construção de edifícios e hotéis modernos, lançaram competições esportivas internacionais e criaram áreas específicas para atração de visitantes, como o centro de comércio internacional. Para turistas à procura de novas emoções, oferecem esquiar na neve ou passear nas dunas do deserto e usufruir da hospitalidade dos beduínos.
O Mall dos Emirados, com 400 lojas e perfumarias também encontradas em Londres e Paris, tem ainda o Ski Dubai em seu interior, com pistas de esqui dentro de uma gigantesca tubulação que fabrica neve ininterruptamente.
No gigantesco tubulão do Ski Dubai a temperatura está em -2 ºC, mas nas ruas e avenidas é de 40 ºC de dia e 31 ºC à noite.
A Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com uma área que é o dobro da Disney World, em Orlando (EUA), estará completada dentro de dez anos. Em julho, o jornal "El País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis são coisas do passado.
Esses clientes especiais podem escolher, a preços de 8 milhões a 58 milhões (R$ 20 milhões a R$ 133 milhões), 14 modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km.
No Departamento de Turismo e Marketing de Dubai dizem desconhecer uma fábrica desses iates submersíveis.
Emirados Árabes: Dubai vira paraíso de arquitetos e endinheirados
JULIO ABRAMCZYK da Folha de S.Paulo, em Dubai
Dubai é um paraíso no deserto para os arquitetos. Dinheiro para projetos arrojados não falta. A cidade é quase toda um imenso canteiro de obras --veja quais são os pontos de visita obrigatórios.
Entrecortada por amplas avenidas, Dubai é um dos sete emirados árabes reunidos desde 1971, dois anos após a descoberta de petróleo na região. Um emirado é um Estado governado por um emir, título dos soberanos muçulmanos.
Ahmed Jadallah/Reuters
Cena insólita em Dubai mostra homens com camelos e edifícios em construção ao fundo
Com a riqueza do petróleo (previsto para esgotar nos próximos anos), os dirigentes estão fazendo do antigo e modesto posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio.
Construíram e financiaram a construção de edifícios e hotéis modernos, lançaram competições esportivas internacionais e criaram áreas específicas para atração de visitantes, como o centro de comércio internacional. Para turistas à procura de novas emoções, oferecem esquiar na neve ou passear nas dunas do deserto e usufruir da hospitalidade dos beduínos.
O Mall dos Emirados, com 400 lojas e perfumarias também encontradas em Londres e Paris, tem ainda o Ski Dubai em seu interior, com pistas de esqui dentro de uma gigantesca tubulação que fabrica neve ininterruptamente.
No gigantesco tubulão do Ski Dubai a temperatura está em -2 ºC, mas nas ruas e avenidas é de 40 ºC de dia e 31 ºC à noite.
A Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com uma área que é o dobro da Disney World, em Orlando (EUA), estará completada dentro de dez anos. Em julho, o jornal "El País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis são coisas do passado.
Esses clientes especiais podem escolher, a preços de 8 milhões a 58 milhões (R$ 20 milhões a R$ 133 milhões), 14 modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km.
No Departamento de Turismo e Marketing de Dubai dizem desconhecer uma fábrica desses iates submersíveis.
Governo aluga a Amazônia.
20/08/2008 - 09h49
Governo define 1º aluguel de floresta pública
Folha de S.Paulo
As empresas Alex Madeiras, Sakura e Amata são as vencedoras da licitação para o manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. O anúncio dos ganhadores do primeiro processo de concessão florestal do país ocorreu anteontem, em Brasília.
De acordo com o SFB (Serviço Florestal Brasileiro), instituição governamental responsável pelo aluguel da floresta, os contratos deverão ser assinados em até 30 dias.
A empresa Amata vai gerir a maior unidade de manejo florestal licitada na floresta do Jamari. A companhia ficará com uma área de 46 mil hectares sob sua responsabilidade.
A Sakura vai usar uma unidade de manejo com 33 mil hectares. A Alex Madeiras ficará com a área menor, de 17 mil hectares.
As empresas vão explorar seus lotes por 40 anos. Os recursos obtidos com o aluguel --R$ 3,8 milhões ao ano- serão divididos entre os governos federal, estadual e municipal.
O processo na Jamari começou em dezembro de 2007 e já demora mais do que o esperado. Várias vezes ele foi parado na Justiça por meio de liminares. Quem perdeu a licitação tem até a próxima sexta-feira para recorrer.
Governo define 1º aluguel de floresta pública
Folha de S.Paulo
As empresas Alex Madeiras, Sakura e Amata são as vencedoras da licitação para o manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. O anúncio dos ganhadores do primeiro processo de concessão florestal do país ocorreu anteontem, em Brasília.
De acordo com o SFB (Serviço Florestal Brasileiro), instituição governamental responsável pelo aluguel da floresta, os contratos deverão ser assinados em até 30 dias.
A empresa Amata vai gerir a maior unidade de manejo florestal licitada na floresta do Jamari. A companhia ficará com uma área de 46 mil hectares sob sua responsabilidade.
A Sakura vai usar uma unidade de manejo com 33 mil hectares. A Alex Madeiras ficará com a área menor, de 17 mil hectares.
As empresas vão explorar seus lotes por 40 anos. Os recursos obtidos com o aluguel --R$ 3,8 milhões ao ano- serão divididos entre os governos federal, estadual e municipal.
O processo na Jamari começou em dezembro de 2007 e já demora mais do que o esperado. Várias vezes ele foi parado na Justiça por meio de liminares. Quem perdeu a licitação tem até a próxima sexta-feira para recorrer.
Aquecimento global
Aquecimento global afeta habitats de aves, diz estudo
da France Presse, em Paris.
Os habitats de espécies de aves selvagens estão mudando em razão do aquecimento global, mas não o suficiente para aliviar os efeitos das altas temperaturas. A informação é de um estudo publicado nesta quarta-feira (20).
"A flora e a fauna ao nosso redor estão mudando ao longo do tempo devido ao aquecimento global", afirmou Victor Devictor, principal autor do estudo e pesquisador no Museu Nacional Francês de História Natural.
"O resultado é uma falta de sincronismo. Se pássaros e as espécies de que eles dependem não reagem do mesmo modo, nós rumamos para uma mudança drástica na interação entre as espécies", afirmou o pesquisador.
O estudo mostrou que a área geográfica de 105 espécies de pássaros na França --o que representa 99,5% do total de aves selvagens do país-- se moveu, em média, 91 km para o norte, entre 1989 e 2006.
Mas, as temperaturas médias, mudaram em uma área de 273 km ao norte durante o período --cerca de três vezes mais rápido.
O fato de alguns pássaros responderem à mudança climática já havia sido notada em algumas espécies. O que surpreendeu Devictor foi o fato de essas mudanças afetarem praticamente todos os pássaros na França, e o descompasso com a elevação das temperaturas está cada vez maior.
Esses "desencontros" tendem a se intensificar durante o tempo e podem levar algumas espécies de pássaros à extinção.
da France Presse, em Paris.
Os habitats de espécies de aves selvagens estão mudando em razão do aquecimento global, mas não o suficiente para aliviar os efeitos das altas temperaturas. A informação é de um estudo publicado nesta quarta-feira (20).
"A flora e a fauna ao nosso redor estão mudando ao longo do tempo devido ao aquecimento global", afirmou Victor Devictor, principal autor do estudo e pesquisador no Museu Nacional Francês de História Natural.
"O resultado é uma falta de sincronismo. Se pássaros e as espécies de que eles dependem não reagem do mesmo modo, nós rumamos para uma mudança drástica na interação entre as espécies", afirmou o pesquisador.
O estudo mostrou que a área geográfica de 105 espécies de pássaros na França --o que representa 99,5% do total de aves selvagens do país-- se moveu, em média, 91 km para o norte, entre 1989 e 2006.
Mas, as temperaturas médias, mudaram em uma área de 273 km ao norte durante o período --cerca de três vezes mais rápido.
O fato de alguns pássaros responderem à mudança climática já havia sido notada em algumas espécies. O que surpreendeu Devictor foi o fato de essas mudanças afetarem praticamente todos os pássaros na França, e o descompasso com a elevação das temperaturas está cada vez maior.
Esses "desencontros" tendem a se intensificar durante o tempo e podem levar algumas espécies de pássaros à extinção.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Brasil banda larga
20/08/2008 - 19h57
Brasil tem mais de 10 milhões de conexões em banda larga, diz pesquisa.
Folha Online
O Brasil chegou em junho à marca de 10,04 milhões de conexões em banda larga, levando em consideração as tecnologias fixa e móvel, uma alta de 48% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da consultoria IDC, em pesquisa patrocinada pela empresa de informática Cisco.
As conexões classificadas como físicas --IP dedicado, ADSL, Cabo Modem, wireless fixo, satélite, entre outras-- chegaram a 8,727 milhões no primeiro semestre deste ano, uma alta de 33,24% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o número de conexões móveis, que inclui os pacotes vendidos a PCs, mas não leva em conta os telefones 3G, chegaram a 1,314 milhão de assinantes. Essa modalidade cresceu bem mais: 464%.
"A meta inicial de 10 milhões de conexões de banda larga foi facilmente superada em 2008 por conta da massificação da oferta de computadores no varejo, pela competição entre o cabo e o DSL e principalmente pela introdução da banda larga móvel", afirma Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil, em nota.
Apesar disso, o índice de conexões de banda larga por 100 habitantes ainda é de apenas 4,6% no Brasil, número bastante modesto se comparado a países desenvolvidos. Na Coréia do Sul, por exemplo, esse índice é de mais de 26%.
Regional
O Estado de São Paulo continua sendo o que concentra o maior número de conexões, mas perdeu participação: passou de 40% no primeiro semestre de 2007 para 38,7% no mesmo período deste ano. Já região Norte cresceu, de 5,2% para 6,4%. E o Centro-Oeste passou de 5,1% para 8,2%.
A maior parte das conexões é residencial, modalidade que responde por 87,5% do total, seguida pelo acesso em empresas, com 12,5%.
"A maior venda de laptops e desktops para o segmento residencial, estimulada por ofertas de crédito no mercado, implica em aumento da demanda por banda larga nos lares brasileiros", afirma Ripper, da Cisco.
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) espera que as vendas de notebooks devem ultrapassar as de desktops no Brasil já no quarto trimestre deste ano.
No total do ano, as vendas de desktops devem cair 6% em relação ao ano passado, com cerca de 7,5 milhões de unidades. Já as de notebooks devem ter uma alta de 185%, atingindo a marca de 5,5 milhões de máquinas. Entretanto, segundo a Abinee, levando em conta apenas o último trimestre deste ano, a venda de notebooks já deve ser maior.
Brasil tem mais de 10 milhões de conexões em banda larga, diz pesquisa.
Folha Online
O Brasil chegou em junho à marca de 10,04 milhões de conexões em banda larga, levando em consideração as tecnologias fixa e móvel, uma alta de 48% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da consultoria IDC, em pesquisa patrocinada pela empresa de informática Cisco.
As conexões classificadas como físicas --IP dedicado, ADSL, Cabo Modem, wireless fixo, satélite, entre outras-- chegaram a 8,727 milhões no primeiro semestre deste ano, uma alta de 33,24% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o número de conexões móveis, que inclui os pacotes vendidos a PCs, mas não leva em conta os telefones 3G, chegaram a 1,314 milhão de assinantes. Essa modalidade cresceu bem mais: 464%.
"A meta inicial de 10 milhões de conexões de banda larga foi facilmente superada em 2008 por conta da massificação da oferta de computadores no varejo, pela competição entre o cabo e o DSL e principalmente pela introdução da banda larga móvel", afirma Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil, em nota.
Apesar disso, o índice de conexões de banda larga por 100 habitantes ainda é de apenas 4,6% no Brasil, número bastante modesto se comparado a países desenvolvidos. Na Coréia do Sul, por exemplo, esse índice é de mais de 26%.
Regional
O Estado de São Paulo continua sendo o que concentra o maior número de conexões, mas perdeu participação: passou de 40% no primeiro semestre de 2007 para 38,7% no mesmo período deste ano. Já região Norte cresceu, de 5,2% para 6,4%. E o Centro-Oeste passou de 5,1% para 8,2%.
A maior parte das conexões é residencial, modalidade que responde por 87,5% do total, seguida pelo acesso em empresas, com 12,5%.
"A maior venda de laptops e desktops para o segmento residencial, estimulada por ofertas de crédito no mercado, implica em aumento da demanda por banda larga nos lares brasileiros", afirma Ripper, da Cisco.
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) espera que as vendas de notebooks devem ultrapassar as de desktops no Brasil já no quarto trimestre deste ano.
No total do ano, as vendas de desktops devem cair 6% em relação ao ano passado, com cerca de 7,5 milhões de unidades. Já as de notebooks devem ter uma alta de 185%, atingindo a marca de 5,5 milhões de máquinas. Entretanto, segundo a Abinee, levando em conta apenas o último trimestre deste ano, a venda de notebooks já deve ser maior.
Música nas escolas
19/08/2008 - 08h56
Lula sanciona lei que torna música aula obrigatória
Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem projeto de lei, aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o ensino de música dentro da área de artes em todas as escolas do país.
A Casa Civil informou que Lula vetou o artigo que previa que os professores tivessem formação específica na área. O texto da lei deve ser publicado na edição de hoje do "Diário Oficial" da União.
O Ministério da Educação tem posicionamento favorável à proposta, segundo Marcelo Soares Pereira da Silva, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica da pasta.
De acordo com Silva, a lei vale para os ensinos fundamental e médio, mas as definições sobre em quantos anos o ensino de música será ministrado e com que periodicidade vão caber aos conselhos estaduais e municipais de Educação, em parceria com os governos locais.
Proposta pela senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), a obrigatoriedade do ensino de música foi defendida por artistas como Francis Hime e Daniela Mercury, em audiência com o ministro Fernando Haddad (Educação).
"A música é estratégica para o desenvolvimento da sociabilidade e tem uma enorme força de transdisciplinaridade", diz o compositor Felipe Radicetti. Ele cita estudos que mostram que o ensino de música tem impacto no aprendizado de disciplinas como português, geografia e matemática.
Lula sanciona lei que torna música aula obrigatória
Folha de S.Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem projeto de lei, aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o ensino de música dentro da área de artes em todas as escolas do país.
A Casa Civil informou que Lula vetou o artigo que previa que os professores tivessem formação específica na área. O texto da lei deve ser publicado na edição de hoje do "Diário Oficial" da União.
O Ministério da Educação tem posicionamento favorável à proposta, segundo Marcelo Soares Pereira da Silva, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica da pasta.
De acordo com Silva, a lei vale para os ensinos fundamental e médio, mas as definições sobre em quantos anos o ensino de música será ministrado e com que periodicidade vão caber aos conselhos estaduais e municipais de Educação, em parceria com os governos locais.
Proposta pela senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), a obrigatoriedade do ensino de música foi defendida por artistas como Francis Hime e Daniela Mercury, em audiência com o ministro Fernando Haddad (Educação).
"A música é estratégica para o desenvolvimento da sociabilidade e tem uma enorme força de transdisciplinaridade", diz o compositor Felipe Radicetti. Ele cita estudos que mostram que o ensino de música tem impacto no aprendizado de disciplinas como português, geografia e matemática.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Américas, cinco divisões em um continente
Ao visualizarmos um mapa das Américas percebemos logo de início que é um continente muito extenso no sentido Norte – Sul. Em conseqüência, suas características regionais são muito claras, sendo difícil de acreditar que temos neste mesmo espaço continental região tropicais e outras polares. Observamos também uma significativa diferença nas questões sócio-econômicas aonde nações ricas fazem fronteira com países mergulhados no caos econômico. Essas diversidades espaciais existentes no continente americano tornam necessário uma regionalização sobre o mesmo, gerando assim cinco divisões em seu território.
Abordagens Físicas
Para facilitar a compreensão física do continente americano, observou-se que ao longo das Américas existem duas distintas e visíveis cadeias de montanhas (Montanhas Rochosas, ao norte e Cordilheira dos Andes, ao sul) e no centro do continente há um “istmo” que une as duas partes (Norte e Sul). Em razão disto, divide-se a América em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul. Essa divisão é muito difundida em todo o mundo, pois nós brasileiros nos consideramos muito mais sul-americanos do que americanos em si. Esta classificação ordena os países americanos a partir de suas características naturais, onde os aspectos físicos são observados como maior diferencial entre as regiões.
Abordagens Humanas
Por outro lado, caracterizar o continente americano a partir dos aspectos sócio-econômicos nos geram uma divisão totalmente adversa da anterior. Nesta abordagem classificamos a América em duas grandes partes: América Anglo-Saxônica e América Latina. Isto é resultado de uma análise sobre a cultura/colonização e economia local, pois como os Estados Unidos e o Canadá foram colonizados pelos ingleses (em grande parte) e os outros países da América sofreram a conquista e colonização dos espanhóis e portugueses, em sua maioria, foi possível dividir todo o continente nestas duas regiões. Ou seja, a América Anglo-Saxônica provém das culturas dos Saxões europeus e a América Latina dos europeus latinos. Atualmente podemos observar uma diferença também na questão econômica em razão de que os Estados Unidos e Canadá (América Anglo-Saxônica) são países desenvolvidos e, em contraponto, os países da América Latina se encontram nos níveis econômicos de subdesenvolvimento ou em processo de desenvolvimento.
Dessa forma, as classificações existentes nos facilitam interpretar e conhecer melhor o continente americano, que é centralizador de grandes diferenças, seja nas características físicas ou humanas do seu território. Demonstrando que sua extensão longitudinal baseia-se na regionalização do espaço, transformando este continente numa região de inúmeras riquezas culturais e naturais.
Abordagens Físicas
Para facilitar a compreensão física do continente americano, observou-se que ao longo das Américas existem duas distintas e visíveis cadeias de montanhas (Montanhas Rochosas, ao norte e Cordilheira dos Andes, ao sul) e no centro do continente há um “istmo” que une as duas partes (Norte e Sul). Em razão disto, divide-se a América em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul. Essa divisão é muito difundida em todo o mundo, pois nós brasileiros nos consideramos muito mais sul-americanos do que americanos em si. Esta classificação ordena os países americanos a partir de suas características naturais, onde os aspectos físicos são observados como maior diferencial entre as regiões.
Abordagens Humanas
Por outro lado, caracterizar o continente americano a partir dos aspectos sócio-econômicos nos geram uma divisão totalmente adversa da anterior. Nesta abordagem classificamos a América em duas grandes partes: América Anglo-Saxônica e América Latina. Isto é resultado de uma análise sobre a cultura/colonização e economia local, pois como os Estados Unidos e o Canadá foram colonizados pelos ingleses (em grande parte) e os outros países da América sofreram a conquista e colonização dos espanhóis e portugueses, em sua maioria, foi possível dividir todo o continente nestas duas regiões. Ou seja, a América Anglo-Saxônica provém das culturas dos Saxões europeus e a América Latina dos europeus latinos. Atualmente podemos observar uma diferença também na questão econômica em razão de que os Estados Unidos e Canadá (América Anglo-Saxônica) são países desenvolvidos e, em contraponto, os países da América Latina se encontram nos níveis econômicos de subdesenvolvimento ou em processo de desenvolvimento.
Dessa forma, as classificações existentes nos facilitam interpretar e conhecer melhor o continente americano, que é centralizador de grandes diferenças, seja nas características físicas ou humanas do seu território. Demonstrando que sua extensão longitudinal baseia-se na regionalização do espaço, transformando este continente numa região de inúmeras riquezas culturais e naturais.
As Américas – Divisão Física
América do Norte
Canadá, Estados Unidos, Groenlândia e México.
América Central
Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Granada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago.
América do Sul
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
As Américas – Divisão Humana
América Anglo-Saxônica
Canadá, Groenlândia e Estados Unidos.
América Latina
Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Equador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
Rússia X Geórgia
Entenda o conflito separatista na Geórgia e a relação russa
Escalada de tensão após confrontos na Ossétia do Sul desperta temores de nova guerra na região do Cáucaso
Agências internacionais .
A Ossétia do Sul, palco hoje de confrontos entre tropas separatistas e georgianas, é um território no sul do Cáucaso que oficialmente faz parte da Geórgia e limita ao norte com a Ossétia do Norte, república pertencente à Federação Russa. Depois da queda da União Soviética, em 1991, a Geórgia votou pela restauração da independência que havia brevemente experimentado durante a Revolução Bolchevique.
No entanto, a postura nacionalista refletiu em problemas com a região norte da fronteira da Geórgia, habitada pelos ossetas - um grupo étnico distinto natural das planícies russas, ao sul do rio Don.
A Ossétia do Sul fica do lado georgiano da fronteira, enquanto a Ossétia do Norte fica em território russo. Apesar disso, os laços entre as duas regiões permaneceram fortes e o movimento pela independência osseta foi estimulado pelas dificuldades enfrentadas na época dos czares, no período comunista até atualmente.
Quando a Geórgia se separou da União Soviética, o governo nacionalista proibiu o partido político da Ossétia do Sul, o que levou os ossetas a boicotarem a política georgiana e realizarem suas próprias eleições - pleito que foi considerado ilegal pela Geórgia. Os conflitos entre os separatistas e as forças georgianas começaram nesta época, mas o Exército da Geórgia não exterminou os rebeldes ossetas por medo de uma intervenção russa.
A Ossétia do Sul proclamou sua independência em 1992, mas sua autonomia não foi reconhecida pela comunidade internacional. A região quer ser agregada à Federação Russa, assim como a Ossétia do Norte. A situação está frágil desde 1990 e se agravou ainda mais há quatro anos, quando os georgianos começaram a realizar operações policiais e de combate ao contrabando na região.
As autoridades da Ossétia do Sul convocaram para 2006 um plebiscito de independência. Tbilisi não reconheceu a validade da consulta popular, embora 99% da população local tenha votado a favor da independência.
Duas semanas depois de o Kosovo ter declarado de forma unilateral sua independência, o Parlamento da Ossétia do Sul pediu à ONU, à União Européia (UE), à pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e à Rússia que reconhecessem sua independência.
Rússia X Geórgia
A tensões entre os dois países começaram antes mesmo do colapso da União Soviética, quando o nacionalismo na Geórgia começou a se tornar uma poderosa força política. Houve um momento crucial em abril de 1989, quando os militares soviéticos usaram a força para reprimir manifestações pró-independência, matando 19 pessoas. Desde então, Moscou - seja como capital da União Soviética ou da Rússia - tem sido vista por muitos georgianos como inimiga da independência da Geórgia.
A Rússia tem sido muito crítica de "revoluções" populares como a da Geórgia, que foi bem-sucedida graças ao apoio que os ativistas receberam do Ocidente. Quaisquer que sejam as diferenças entre os dois países, a Rússia abriga uma comunidade de pelo menos 1 milhão de georgianos, e muitas famílias na Geórgia, uma nação com 5 milhões de habitantes, dependem do dinheiro que os parentes enviam para casa.
Durante o conflito na região separatista da Abkhásia, que começou em 1992, ano seguinte à independência da Geórgia, foram divulgados vários relatos confiáveis de que as forças russas ajudaram os separatistas. No entanto, é mais provável que esta política tenha sido coordenada por comandantes militares em terreno do que pelo Kremlin.
Muitos georgianos suspeitam que os pacifistas russos enviados à Abkhásia e à outra região separatista da Geórgia, a Ossétia do Sul, são ferramentas para preservar a influência russa na região. Mas, se eles parecem ameaçadores para os georgianos, da perspectiva dos habitantes da Abecásia e da Ossétia do Sul, eles são uma garantia essencial contra uma possível agressão por parte da Geórgia.
Os georgianos culpam o ex-chefe de segurança da Geórgia Igor Giorgadze por pelo menos duas tentativas de assassinato contra o ex-presidente Eduard Shevardnadze (1992-2003). Giorgadze foi para a Rússia em meados da década de 1990 e fundou um partido político georgiano pró-Rússia em 2003. Vários militantes do partido foram presos em setembro de 2006, acusados de planejar um golpe contra o presidente Mikhail Saakashvili.Quando um oleoduto que levava gás russo à Geórgia explodiu em janeiro de 2006, o presidente Saakashvili acusou a Rússia de "sabotagem". A Rússia classificou essa acusação de "histeria".
A Geórgia sempre manteve a Rússia à distância. Por outro lado, também cortejava a Otan, os Estados Unidos e outras potências ocidentais. Os georgeanos foram um dos fundadores do grupo des países GUAM (Geórgia, Ucrânia, Azerbaijão e Moldávia), criado como parte dos esforços para contrapor a influência da Rússia na região. Também participaram dos esforços apoiados pelo ocidente para criar um "corredor" de energia do Cáucaso ao Mar Cáspio, contornando o território russo.
A Rússia acusou algumas vezes a Geórgia de apoiar os rebeldes chechenos, e sabe-se que os rebeldes recebiam suprimentos e reforços pelo território da Geórgia. Sabe-se também que os rebeldes se refugiaram no desfiladeiro de Pankisi, do lado georgiano da fronteira, onde há uma comunidade étnica chechena.
O auge das tensões foi em 2002, com a Rússia ameaçando lançar ataques contra os rebeldes. A Geórgia, então, tomou medidas para estabelecer a ordem em Pankisi e concordou em unir as patrulhas da fronteira. O Exército russo continua a conduzir operações contra os rebeldes chechenos, incluindo ataques aéreos na região montanhosa da fronteira, e o governo de Moscou ainda é freqüentemente acusado de violar o espaço aéreo georgiano.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
China, do Socialismo ao Capitalismo.
Entre os países que compunha o antigo socialismo a China é o único que tem alcançado altos níveis de desenvolvimento, após a abertura econômica a China tem acentuado suas relações comerciais, isso deu início a partir de 1970.
Hoje o ideal chinês não mais se vincula ao socialismo e sim ao desejo de se tornar uma potência mundial no século XXI, e poder superar o seu eterno rival na Ásia, o Japão.
Um breve Histórico Um grande movimento guerrilheiro de base camponesa, liderado por Mao Tse Tung instaurou o regime socialista a partir de 1952, com isso passou a ser uma república popular de economia planificada.
Em 1960 o país passa a ter relações de apoio com a União Soviética, para desenvolver o setor industrial, nessa mesma década a China deixou um pouco de lado a atividade industrial se voltando totalmente para a agricultura.
A partir de 1970 houve uma retomada total da atividade industrial, com elevados investimentos nas indústrias de grande porte, doravante houve uma abertura do comércio exterior, gerando saldos positivos na balança comercial, incremento turístico e investimentos em novas tecnologias, com isso a China busca se transformar em uma grande potência.
A China atual
Em 1980 a China entrou em um período de intenso crescimento econômico, o governo chinês ofereceu incentivos para instalação de indústrias estrangeiras. As exportações chinesas saltaram de 3,6 bilhões de dólares em 1978 para mais de 250 bilhões de dólares em 2004, tal crescimento provocou problemas comuns aos países capitalistas como desigualdade social, desemprego e aumento da pobreza, outro problema são as disparidades regionais na quais determinadas regiões da China se tornaram mais desenvolvidas e industrializadas do que outras.
Hoje a China é o país mais industrializado do sul, lugar que era ocupado pelo Brasil nos anos 80, e pode se tornar uma das maiores potências econômica, política e militar do mundo.
Apesar de ocupar o sexto lugar na economia mundial, devido à densidade demográfica tão elevada 1,3 bilhões de habitantes, os indicadores sociais se assemelham ao dos países do sul, a renda per capita (960 dólares) é baixa, sua população passa por problemas como: desnutrição, grande número da população vive no campo e há elevado índice de mortalidade infantil.
Por Eduardo de FreitasGraduado em GeografiaEquipe Brasil Escola
Hoje o ideal chinês não mais se vincula ao socialismo e sim ao desejo de se tornar uma potência mundial no século XXI, e poder superar o seu eterno rival na Ásia, o Japão.
Um breve Histórico Um grande movimento guerrilheiro de base camponesa, liderado por Mao Tse Tung instaurou o regime socialista a partir de 1952, com isso passou a ser uma república popular de economia planificada.
Em 1960 o país passa a ter relações de apoio com a União Soviética, para desenvolver o setor industrial, nessa mesma década a China deixou um pouco de lado a atividade industrial se voltando totalmente para a agricultura.
A partir de 1970 houve uma retomada total da atividade industrial, com elevados investimentos nas indústrias de grande porte, doravante houve uma abertura do comércio exterior, gerando saldos positivos na balança comercial, incremento turístico e investimentos em novas tecnologias, com isso a China busca se transformar em uma grande potência.
A China atual
Em 1980 a China entrou em um período de intenso crescimento econômico, o governo chinês ofereceu incentivos para instalação de indústrias estrangeiras. As exportações chinesas saltaram de 3,6 bilhões de dólares em 1978 para mais de 250 bilhões de dólares em 2004, tal crescimento provocou problemas comuns aos países capitalistas como desigualdade social, desemprego e aumento da pobreza, outro problema são as disparidades regionais na quais determinadas regiões da China se tornaram mais desenvolvidas e industrializadas do que outras.
Hoje a China é o país mais industrializado do sul, lugar que era ocupado pelo Brasil nos anos 80, e pode se tornar uma das maiores potências econômica, política e militar do mundo.
Apesar de ocupar o sexto lugar na economia mundial, devido à densidade demográfica tão elevada 1,3 bilhões de habitantes, os indicadores sociais se assemelham ao dos países do sul, a renda per capita (960 dólares) é baixa, sua população passa por problemas como: desnutrição, grande número da população vive no campo e há elevado índice de mortalidade infantil.
Por Eduardo de FreitasGraduado em GeografiaEquipe Brasil Escola
Transposição do Rio São Francisco.
Transposição do Rio São Francisco
A realidade hídrica, principalmente nos aspectos atinentes à oferta e uso das águas, é tema que, historicamente, tem marcado o debate sobre o Semi-árido. Essas preocupações têm sido enfocadas nos estudos da Fundação Joaquim Nabuco nos últimos anos e os esforços de seus pesquisadores vêm-se concentrando na busca da compreensão da relação existente entre o solo, a água e as plantas e sua importância para a população.
Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real.
O presente documento trata de uma coletânea, em ordem cronológica, dos textos sobre a Transposição do Rio São Francisco elaborados pelo pesquisador João Suassuna na última década, representando a sua contribuição à hidrologia nordestina, com a discussão do assunto através da fundamentação em fatos concretos, com alternativas e soluções em torno de questões que ainda se arrastam no esquecimento e, quiçá, na ignorância do povo, tudo no contexto do Brasil real.
Existindo o alerta às limitações do rio São Francisco para o atendimento à navegação, geração de energia, irrigação e abastecimento das populações sedentas do Nordeste, torna-se evidente a necessidade da realização de um planejamento hidráulico em sua bacia hidrográfica, de forma a possibilitar as subtrações volumétricas pretendidas.
Finalmente, com a divulgação desse trabalho, a Fundação Joaquim Nabuco não poderá vir a ser acusada, no futuro, de ser omissa perante os problemas que por ventura venham a existir com a transposição do São Francisco nos moldes atualmente previstos. Esse assunto é considerado por todos como de extrema importância para os desígnios da região.
A realidade hídrica, principalmente nos aspectos atinentes à oferta e uso das águas, é tema que, historicamente, tem marcado o debate sobre o Semi-árido. Essas preocupações têm sido enfocadas nos estudos da Fundação Joaquim Nabuco nos últimos anos e os esforços de seus pesquisadores vêm-se concentrando na busca da compreensão da relação existente entre o solo, a água e as plantas e sua importância para a população.
Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real.
O presente documento trata de uma coletânea, em ordem cronológica, dos textos sobre a Transposição do Rio São Francisco elaborados pelo pesquisador João Suassuna na última década, representando a sua contribuição à hidrologia nordestina, com a discussão do assunto através da fundamentação em fatos concretos, com alternativas e soluções em torno de questões que ainda se arrastam no esquecimento e, quiçá, na ignorância do povo, tudo no contexto do Brasil real.
Existindo o alerta às limitações do rio São Francisco para o atendimento à navegação, geração de energia, irrigação e abastecimento das populações sedentas do Nordeste, torna-se evidente a necessidade da realização de um planejamento hidráulico em sua bacia hidrográfica, de forma a possibilitar as subtrações volumétricas pretendidas.
Finalmente, com a divulgação desse trabalho, a Fundação Joaquim Nabuco não poderá vir a ser acusada, no futuro, de ser omissa perante os problemas que por ventura venham a existir com a transposição do São Francisco nos moldes atualmente previstos. Esse assunto é considerado por todos como de extrema importância para os desígnios da região.
sábado, 2 de agosto de 2008
Eclipse na Índia.
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