terça-feira, 14 de abril de 2009
Tempos Modernos
TÍTULO DO FILME: TEMPOS MODERNOS (Modern Times, EUA 1936)DIREÇÃO: Charles ChaplinELENCO: Charles Chaplin, Paulette Goddard, 87 min. preto e branco, Continental
RESUMO
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".
Em sua Segunda parte o filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas, sem representar contudo, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado, alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Cenas como a que Carlitos e a menina órfã conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada encontram-se numa loja de departamento, ilustram bem essas questões.Se inicialmente o lançamento do filme chegou a dar prejuízo, mais tarde tornou-se um clássico na história do cinema. Chegou a ser proibido na Alemanha de Hilter e na Itália de Mussolini por ser considerado "socialista". Aliás, nesse aspecto Chaplin foi boicotado também em seu próprio país na época do "macartismo".
Juntamente com O Garoto e O Grande Ditador, Tempos Modernos está entre os filmes mais conhecidos do ator e diretor Charles Chaplin, sendo considerado um marco na história do cinema.
CONTEXTO HISTÓRICO
Em apenas três anos após a crise de 1929, a produção industrial norte-americana reduziu-se pela metade. A falência atingiu cerca de 130 mil estabelecimentos e 10 mil bancos. As mercadorias que não tinham compradores eram literalmente destruídas, ao mesmo tempo em que milhões de pessoas passavam fome. Em 1933 o país contava com 17 milhões de desempregados. Diante de tal realidade o governo presidido por H. Hoover, a quem os trabalhadores apelidaram de "presidente da fome", procurou auxiliar as grandes empresas capitalistas, representadas por industriais e banqueiros, nada fazendo contudo, para reduzir o grau de miséria das camadas populares. A luta de classes se radicalizou, crescendo a consciência política e organização do operariado, onde o Partido Comunista, apesar de pequeno, conseguiu mobilizar importantes setores da classe trabalhadora.
Nos primeiros anos da década de 30, a crise se refletia por todo mundo capitalista, contribuindo para o fortalecimento do nazifascismo europeu. Nos Estados Unidos em 1932 era eleito pelo Partido Democrático o presidente Franklin Delano Roosevelt, um hábil e flexível político que anunciou um "novo curso" na administração do país, o chamado New Deal. A prioridade do plano era recuperar a economia abalada pela crise combatendo seu principal problema social: o desemprego. Nesse sentido o Congresso norte-americano aprovou resoluções para recuperação da indústria nacional e da economia rural.Através de uma maior intervenção sobre a economia, já que a crise era do modelo econômico liberal, o governo procurou estabelecer certo controle sobre a produção, com mecanismos como os "códigos de concorrência honrada", que estabeleciam quantidade a ser produzida, preço dos produtos e salários. A intenção era também evitar a manutenção de grandes excedentes agrícolas e industriais. Para combater o desemprego, foi reduzida a semana de trabalho e realizadas inúmeras obras públicas, que absorviam a mão-de-obra ociosa, recuperando paulatinamente os níveis de produção e consumo anteriores à crise. O movimento operário crescia consideravelmente e em seis anos, de 1934 a 1940, estiveram em greve mais de oito milhões de trabalhadores. Pressionado pela mobilização operária, o Congresso aprovou uma lei que reconhecia o direito de associação dos trabalhadores e de celebração de contratos coletivos de trabalho com os empresários.
Apesar do empresariado não ter concordado com o elevado grau de interferência do Estado em seus negócios, não se pode negar que essas medidas do New Deal de Roosevelt visavam salvar o próprio sistema capitalista, o que acabou possibilitando possibilitou sua reeleição em duas ocasiões.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O sinal de alerta!
Geleiras do Ártico estão cada vez mais fragilizadas pelo aquecimento
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da France Presse, em Washington
da France Presse, em Washington
As geleiras do Ártico estão cada vez mais frágeis devido ao aquecimento global, advertiram especialistas americanos, segundo os quais a espessura das placas de gelo e sua extensão no inverno diminuem desde as primeiras análises de satélite, em 1979. A advertência foi feita na segunda-feira (6).
A calota glacial no inverno é composta atualmente em 70% por geleiras sazonais --geleiras de pequena espessura que derretem durante o verão e se formam novamente todo ano.
John McConnico/AP
John McConnico/AP
Região do círculo polar ártico, em Kulusuk, Groenlândia; cientistas afirmam que geleiras estão mais frágeis devido ao aquecimento
Este nível jamais foi detectado: a proporção era de 40 a 50% durante os anos 80 e 90, destaca nesta segunda-feira um relatório do Centro Nacional Americano da Neve e do Gelo (NSIDC), em Boulder, Colorado (oeste).
A geleira mais espessa (acima de 2,74 metros), que se mantém por pelo menos dois verões, representa apenas 10% de todo o gelo hibernal, ou seja, uma diminuição de 30 a 40%, indicaram os autores desta pesquisa.
Até 2007, era difícil medir a espessura da calota glacial ártica, e os cientistas recorriam à idade da geleira para obter uma estimativa aproximada.
Em 2008, uma equipe de pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da Nasa, elaborou o primeiro mapa em três dimensões da Bacia Ártica, permitindo obter medidas precisas da espessura das geleiras em todos os pontos.
Utilizando os dados do satélite ICESat da Nasa de 2005 e 2006, eles conseguiram calcular a espessura e o volume das geleiras árticas que, no inverno, contêm água suficiente para encher dois dos grandes lagos norte-americanos, o lago Michigan e o lago Superior.
Em termos de superfície, o tamanho da Calota Polar Ártica foi nesse inverno o quinto menor desde 1979.
Nos seis últimos anos (2004-2009), a superfície máxima das geleiras no inverno ficou menor, destacou Charles Fowler, um especialista no estudo das geleiras da Universidade de Boulder (Colorado), chefe da equipe de cientistas que elaborou o relatório.
No dia 28 de fevereiro, a Calota Ártica media 15,2 milhões de km2, ou seja, 720 mil km2 a menos, em média, do que a superfície hibernal entre 1979 e 2000.
Até uma data recente, a maior parte das geleiras árticas sobrevivia por pelo menos um verão e, frequentemente, durante anos passando pela estação. Mas essa situação mudou rapidamente desde o início desta década.
Até uma data recente, a maior parte das geleiras árticas sobrevivia por pelo menos um verão e, frequentemente, durante anos passando pela estação. Mas essa situação mudou rapidamente desde o início desta década.
"A extensão da geleira é uma medida importante de solidez da Calota Polar Ártica, mas oferece apenas uma visão bidimensional", ressaltou Walter Meier, pesquisador do NSIDC.
"A espessura da geleira é um índice também essencial, sobretudo durante o inverno, já que ela indica a solidez da calota. A geleira diminui no verão e derrete mais facilmente se estiver menos espessa", acrescentou.
"A espessura da geleira é um índice também essencial, sobretudo durante o inverno, já que ela indica a solidez da calota. A geleira diminui no verão e derrete mais facilmente se estiver menos espessa", acrescentou.
"Esses novos dados indicando, ao mesmo tempo, a espessura e a extensão das geleiras do Oceano Ártico nos permitem compreender melhor a sensibilidade e a vulnerabilidade das geleiras frente às mudanças climáticas", considerou Ron Kwok, do JPL.
Poluição do Planeta
Países pobres dizem que ricos exportam sua poluição
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AFRA BALAZINAenviada especial da Folha de S.Paulo a Bonn (Alemanha)
Nas últimas décadas, muitas fábricas deixaram nações desenvolvidas em busca de mão de obra mais barata e as exigências ambientais menores para baratear seus custos.
Por conta disso, países como a China, que absorvem essa demanda de produção empresas, dizem que emitem gases-estufa para produzir bens de consumo para os ricos, e querem agora que aqueles que consomem esses bens --não quem os produz-- seja responsabilizado pela emissão de gases do efeito estufa decorrente do processo.
Elliot Diringer, vice-presidente do Centro Pew de Mudança Climática Global, núcleo de estudos da Virgínia (EUA) contou em Bonn que um representante do governo chinês já tinha feito essa alegação durante um seminário realizado pela ONG recentemente, em Washington.
Porém, em sua opinião, a questão não é tão relevante ou crucial para as negociações.
Já Surya Sethi, integrante da delegação indiana, discorda veementemente da posição de Diringer. "Não vamos resolver o problema climático se não resolvermos a questão da produção e do consumo, que ocorre nos países industrializados", diz.
"Os níveis de consumo atuais são insustentáveis e, se não caírem, não vamos solucionar a questão."
Uma saída, diz Sethi, seria criar novas tecnologias que reduzam emissões.
Segundo o delegado indiano, nas economias emergentes, exceto na China, o consumo de combustíveis fósseis, que agrava o efeito estufa, está estagnado ou caindo.
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AFRA BALAZINAenviada especial da Folha de S.Paulo a Bonn (Alemanha)
Nas últimas décadas, muitas fábricas deixaram nações desenvolvidas em busca de mão de obra mais barata e as exigências ambientais menores para baratear seus custos.
Por conta disso, países como a China, que absorvem essa demanda de produção empresas, dizem que emitem gases-estufa para produzir bens de consumo para os ricos, e querem agora que aqueles que consomem esses bens --não quem os produz-- seja responsabilizado pela emissão de gases do efeito estufa decorrente do processo.
Elliot Diringer, vice-presidente do Centro Pew de Mudança Climática Global, núcleo de estudos da Virgínia (EUA) contou em Bonn que um representante do governo chinês já tinha feito essa alegação durante um seminário realizado pela ONG recentemente, em Washington.
Porém, em sua opinião, a questão não é tão relevante ou crucial para as negociações.
Já Surya Sethi, integrante da delegação indiana, discorda veementemente da posição de Diringer. "Não vamos resolver o problema climático se não resolvermos a questão da produção e do consumo, que ocorre nos países industrializados", diz.
"Os níveis de consumo atuais são insustentáveis e, se não caírem, não vamos solucionar a questão."
Uma saída, diz Sethi, seria criar novas tecnologias que reduzam emissões.
Segundo o delegado indiano, nas economias emergentes, exceto na China, o consumo de combustíveis fósseis, que agrava o efeito estufa, está estagnado ou caindo.
sábado, 4 de abril de 2009
Lei proíbe Jogos Violentos no RS
Promulgada lei que proíbe jogos violentos no RS
O texto completo da lei pode ser acessado no site do jornal Zero Hora, que transcrevemos abaixo:A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1° - Fica proibido, nas lojas de comércio ou de prestação de serviços estabelecidas no Rio Grande do Sul, o acesso de crianças e de adolescentes a programas informatizados, brinquedos, jogos ou "games" que induzam ou estimulem a violência.Parágrafo único - São crianças e adolescentes aquelas pessoas definidas no art. 2° da Lei Federal n° 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 2° - São indutores ou estimulantes da violência os programas informatizados, brinquedos, jogos ou "games" que ofereçam opção da prática de destruição, morte, dano físico ou psíquico a qualquer forma de vida humana, animal e vegetal, bem como a qualquer objeto ou imagem com características de ser vivo.
Art. 3° - Esta Lei poderá ser regulamentada para sua aplicação, especialmente quanto ao estabelecimento de sanções.
Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 10 de março de 2009.
DEBATE MTV DESSA SEMANA foi sobre o assunto.Eu AMAVA O LOBÃO!Mas estar conivente com a violência do mundo e achar absurdo terem criado uma lei pra coibir a violência é um absurdo! Se comparar, e comparar os desenhos animados de sua infância com a atualidade ele é no mínimo alienado!
FALA SÉRIO!!!A sociedade é violenta por si só, mas por que cargas d´agua tem que existir esse incentivo?
Os games violentos estimulam sim crianças e adolescentes, e essa semana foi lançado no Japão um game que, para que saia vencedor terá que estuprar mãe e filha. Quem acha isso saudável é no mínimo sóciopata!
Se o resto do país acha isso NORMAL, o Rio Grande do Sul não!Por outro lado, a internet é aberta, estimula os downloads e a pirataria que está ai ganhando espaço no mercado, e ganhando compradores adeptos à violência.
Se a lei não reprime, e não evita que isso ocorra, o que evitará? A consciência!O que se discute aqui é a educação, e foi visão isso que a lei foi promulgada.
A sociedade não está preparada para criar mais psicopatas , por que não controla os já existentes.
" É dando atenção e limite aos filhos, que os pais devem controlar o que assistem, ou o que fazem, e não passando o compromisso e a responsabilidade para a escola ou para o Estado" o obrigando a promulgar leis como esta.
E tu, o que pensa a respeito? Texto: Tita Jax (titajax@gmail.com)
Postado por Pedro Fonseca às 18:56 3 Comentários
Retirado do blog da rádio Putzgrila Rock.
Mensagem do Maurícião que só mineiro intende..
Portugues correto, é o do mineiro, uai kkkkkkkkkkk
SÓ MINEIRO INTENDE
SÓ MINEIRO INTENDE
Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomando uma picumel e cuzinhando um kidicarne com mastumate pra fazê uma macarronada com galinhassada.
Quascaí de susto, quando ouvi um barui de dendoforno, pareceno um tidiguerra. A receita mandopô midipipoca dentro da galinha prassá. O forno isquentô, u mistorô e o fiofó da galinha ispludiu!!
Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais!! Quascaí dendapia! Fiquei sensabê doncovim, proncovô, oncotô. Óiprocevê quelucura!!! Grazadeus ninguém simaxucô!
Humbração procêis!!
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